A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum no mundo, afetando mais de 2 milhões de brasileiros. Trata-se de um ritmo irregular do coração que pode levar à formação de coágulos sanguíneos, aumentando significativamente o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Pessoas com FA têm cinco vezes mais chances de sofrer um AVC isquêmico, que ocorre quando um coágulo bloqueia a passagem do sangue para o cérebro.
Como identificar a fibrilação atrial?
Muitas pessoas convivem com a fibrilação atrial sem apresentar sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico. Quando ocorrem, os sinais mais comuns são palpitações, falta de ar, tontura e fadiga. Entretanto, o maior risco associado à FA é o desenvolvimento de um AVC, que pode deixar sequelas graves.
O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como eletrocardiograma e Holter de 24 horas, que registram a atividade elétrica do coração. Em alguns casos, é necessária uma monitorização mais prolongada para detectar episódios intermitentes da arritmia.
Prevenção de AVC na fibrilação atrial
Diante do risco aumentado de AVC, prevenir a formação de coágulos é essencial para pessoas com FA. Algumas das principais estratégias incluem:
1. Uso de anticoagulantes orais
Os anticoagulantes orais, como varfarina e os inibidores diretos do fator Xa (rivaroxabana, apixabana e edoxabana), ajudam a evitar a formação de coágulos que podem causar AVC.
2. Controle dos fatores de risco
Manter a pressão arterial e o diabetes sob controle, manter um peso saudável e evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco são medidas importantes para reduzir as complicações da FA.
