As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no mundo, e um dado alarmante tem chamado a atenção de especialistas: as mulheres têm 50% mais chances de sofrer um infarto quando comparadas aos homens. Isso acontece devido a uma série de fatores biológicos, comportamentais e até culturais, e muitos desses riscos ainda são pouco discutidos.
O que está por trás do maior risco?
Embora as doenças cardíacas sejam frequentemente associadas aos homens, estudos mostram que as mulheres têm uma probabilidade maior de sofrer infarto, principalmente após a menopausa. A principal explicação está nas características biológicas do corpo feminino, como o menor calibre das artérias e a diminuição dos efeitos protetores do hormônio estrógeno com o envelhecimento. Durante a menopausa, a queda nos níveis de estrógeno pode tornar as artérias mais vulneráveis à obstrução, aumentando o risco de infartos fatais.
Além disso, as mulheres frequentemente enfrentam uma série de condições negligenciadas, como o aumento da obesidade, descontrole do diabetes e colesterol alto, que intensificam ainda mais esse risco. O sedentarismo, o estresse e o tabagismo são fatores que, em conjunto com as pressões do dia a dia, deixam as mulheres mais suscetíveis a problemas cardíacos.
O desafio de reconhecer os sinais
Outro fator importante e muitas vezes negligenciado é que os sintomas de um infarto nas mulheres podem ser bem diferentes dos homens. Enquanto os homens tendem a sentir dores intensas no peito, as mulheres frequentemente experienciam sintomas mais sutis, como dores nas costas, cansaço excessivo, náuseas e sensação de queimação no estômago. Esses sinais, muitas vezes, são confundidos com problemas gastrointestinais ou ortopédicos, o que faz com que muitas mulheres demorem a procurar ajuda médica. E essa demora pode ser fatal.
É por isso que é fundamental que as mulheres fiquem atentas aos sinais do próprio corpo e mantenham um acompanhamento regular da saúde cardiovascular. A pressão arterial deve estar abaixo de 12 por 8, o colesterol bom (HDL) acima de 50 mg/dl e o colesterol ruim (LDL) abaixo de 100 mg/dl. Mas esses números são apenas o começo. O autocuidado, aliado a uma alimentação equilibrada e à prática de atividades físicas, pode reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas.
O impacto do estilo de vida
Os hábitos do dia a dia desempenham um papel crucial na saúde cardiovascular das mulheres. O aumento da obesidade, por exemplo, tem sido uma preocupação crescente. Em apenas 10 anos, o número de mulheres obesas no Brasil aumentou em 64%. A obesidade está diretamente ligada ao aumento da pressão arterial, diabetes e colesterol, criando um ciclo vicioso que pode levar a um aumento considerável do risco de infarto.
Além disso, o estresse causado pela “jornada tripla” das mulheres modernas, que muitas vezes acumulam trabalho, responsabilidades familiares e cuidado pessoal, também tem um impacto significativo na saúde do coração. A ansiedade e a pressão constante podem sobrecarregar o sistema cardiovascular, tornando as mulheres mais vulneráveis a problemas cardíacos.
Prevenção: O caminho para um coração saudável
A boa notícia é que a prevenção pode salvar vidas. Manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse, pode reduzir drasticamente os riscos. No entanto, é essencial também estar atenta aos sinais e buscar orientação médica regular. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves e aumentar as chances de tratamento eficaz.
A importância da pesquisa e dos estudos clínicos
O Instituto Méderi, reconhecendo a importância da pesquisa na área cardiovascular, está conduzindo estudos clínicos para entender melhor as doenças cardíacas e buscar novas formas de diagnóstico e tratamento.
Se você tem entre 18 e 65 anos e apresenta fatores de risco para doenças cardíacas, como hipertensão, colesterol elevado ou histórico familiar, participe dos estudos clínicos do Instituto Méderi. Sua participação é fundamental para o avanço da medicina cardiovascular, e você também terá acesso a um acompanhamento médico especializado e a tratamentos de ponta.
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