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Pesquisa clínica para doenças raras: quais são os principais desafios?

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As doenças raras, também conhecidas como doenças órfãs, são condições médicas que afetam um número limitado de pessoas na população. Essas doenças são frequentemente crônicas, debilitantes e muitas vezes colocam em risco a vida dos pacientes.

Neste artigo, vamos explorar o que são doenças raras e discutir os principais desafios enfrentados nas pesquisas relacionadas a essas condições.

O que são doenças raras?

Doenças raras são caracterizadas por sua baixa prevalência na população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos. Devido à sua raridade, essas condições muitas vezes são negligenciadas em termos de pesquisa e desenvolvimento de tratamentos e carecem de tratamentos efetivos disponíveis, o que afeta diretamente a qualidade de vida de quem convive com uma dessas condições.

De acordo com a Organização Europeia de Doenças Raras (EURORDIS), apenas 5% das doenças raras possuem tratamentos disponíveis. Além disso, há a dificuldade de acesso aos medicamentos órfãos, que são desenvolvidos para tratar doenças raras. Esses medicamentos recebem esse nome porque, em condições normais de mercado, a indústria farmacêutica tem pouco interesse em produzir e comercializar produtos destinados a um número limitado de pacientes.

Desafios para o desenvolvimento de novos tratamentos

Um dos principais desafios na pesquisa clínica para doenças raras é a dificuldade de recrutar participantes em número suficiente para os estudos clínicos.

Como o número de pessoas afetadas por uma doença rara é limitado, encontrar pacientes que atendam aos critérios de inclusão do estudo pode ser extremamente desafiador. Além disso, a dispersão geográfica dos pacientes também pode dificultar o acesso a centros de pesquisa especializados. A falta de participantes suficientes pode levar a estudos com tamanhos de amostra pequenos, o que pode comprometer a validade dos resultados obtidos.

Diagnóstico tardio

Outro desafio enfrentado nas pesquisas de doenças raras é o diagnóstico precoce e preciso. Muitas dessas condições apresentam sintomas vagos ou pouco conhecidos, o que pode resultar em diagnósticos errôneos ou atrasados. O desconhecimento sobre essas doenças por parte dos profissionais de saúde e a falta de exames específicos também contribuem para tal fato. Um diagnóstico preciso é fundamental para o recrutamento adequado dos participantes e para o desenvolvimento de terapias direcionadas.

Falta de investimentos

Além disso, os investimentos na área de doenças raras são limitados. Devido à sua baixa prevalência, as empresas farmacêuticas podem considerar o desenvolvimento de tratamentos para essas condições como pouco rentável. A falta de financiamento adequado afeta negativamente a pesquisa clínica em doenças raras, dificultando o avanço no conhecimento sobre essas condições e a descoberta de novos tratamentos.

A superação desses desafios requer a colaboração de diversos setores, como governos, instituições de pesquisa, organizações de pacientes e indústria farmacêutica. É necessário um esforço conjunto para aumentar a conscientização sobre as doenças raras, melhorar o acesso ao diagnóstico e incentivar o desenvolvimento de pesquisas clínicas nessa área, a fim de encontrar tratamentos mais eficazes e proporcionar melhores cuidados aos pacientes afetados por essas condições debilitantes.

Referência em pesquisa clínica

Bioserv é referência em todo o Brasil nas atividades de gestão de centros de pesquisa (SMO), atuando também como CRO (Organização de Pesquisa Contratada) além de oferecer serviços de seleção e recrutamento de pacientes (PMO – Patient Management Organization). Com uma equipe clínica e administrativa composta por cerca de 20 profissionais que trabalham diariamente para aumentar o alcance da pesquisa clínica e transformar vidas.

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