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Baixa participação de mulheres em estudos clínicos pode impactar a saúde delas

Ausência de mulheres em estudos clinicos impactam na saúde feminina

A baixa participação de mulheres em estudos clínicos pode ter um impacto significativo na saúde. Historicamente, as mulheres têm sofrido com a ausência de representação em ensaios clínicos, o que pode levar a falta de compreensão de como as intervenções médicas afetam o sexo.

Há várias razões pelas quais a participação é baixa. Em primeiro lugar, muitos ensaios clínicos excluem mulheres que estão grávidas ou amamentando, pois as intervenções médicas podem ter efeitos desconhecidos no feto ou organismo.

Motivos da baixa adesão

Outra razão pela qual as mulheres podem não ser representadas em ensaios clínicos é que elas podem ter menos tempo disponível para participar de estudos devido a responsabilidades familiares e outras obrigações. Isso pode tornar mais difícil a presença em estudos que exigem visitas frequentes ao local.

A baixa participação de mulheres em ensaios clínicos pode ter consequências graves para a saúde. Muitos medicamentos têm efeitos diferentes em homens e mulheres, e sem uma compreensão completa de como as intervenções médicas afetam cada um, pode haver uma falta de informação sobre a dosagem correta e possíveis efeitos.

Elas fazem parte do processo

A participação de mulheres em pesquisas clínicas é particularmente importante, uma vez que as mulheres muitas vezes têm necessidades médicas distintas das dos homens. Isso pode exigir a eliminação de critérios de exclusão limitantes e a implementação de estratégias para aumentar a participação em estudos, como a oferta de visitas domiciliares ou flexibilidade nas horas de consulta.

Além disso, é fundamental que as mulheres sejam informadas sobre a importância de sua participação em estudos clínicos e como isso pode impactar a qualidade de vida e bem-estar. Por exemplo, as mulheres podem experimentar efeitos colaterais diferentes ou mais graves de medicamentos, podem ter diferentes taxas de metabolismo de drogas e podem ser mais propensas a certas condições de saúde, como doenças autoimunes e depressão.

A conscientização sobre a importância da participação em estudos clínicos pode ajudar a aumentar a representação delas em pesquisas médicas e garantir que intervenções sejam seguras e eficazes, independentemente do gênero.

Diversidade nas pesquisas

A diversidade genética é uma questão importante em pesquisa clínica, pois diferentes grupos étnicos e populacionais podem apresentar variações genéticas que influenciam a suscetibilidade a doenças, a eficácia dos tratamentos e a resposta a medicamentos. Portanto, é importante que a pesquisa clínica inclua uma ampla variedade de participantes, incluindo maior número de mulheres, para que os resultados sejam generalizáveis e aplicáveis a diferentes grupos, e relevantes para toda a população.

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