O Instituto Nacional do Câncer (INCA) é uma referência na luta contra o câncer no Brasil, e recentemente divulgou um dado alarmante: nos próximos três anos, é esperado um aumento de 12% nos casos de câncer colorretal em mulheres.
A doença é um dos tipos mais comuns de câncer, que atinge o cólon e o reto. Embora possa afetar ambos os sexos, as mulheres apresentam uma maior predisposição. Segundo o Instituto, a patologia é o terceiro tipo mais comum entre elas, ficando atrás apenas do câncer de mama e do colo do útero.
Quais são as causas?
Existem diversos fatores que podem contribuir para o aumento da incidência de câncer colorretal em mulheres. Um dos principais é o estilo de vida sedentário. O consumo excessivo de alimentos processados e a falta de atividade física aumentam os diagnósticos.
Além disso, a predisposição genética também é um fator importante. Pessoas que possuem casos de câncer na família têm maior probabilidade de desenvolver a doença. É importante ressaltar que, apesar da predisposição genética, a maioria dos casos de câncer colorretal é decorrente de fatores ambientais e comportamentais.
A prevenção é a melhor forma de evitar a doença. A alimentação saudável, rica em fibras, frutas, verduras e legumes, é essencial para manter o intestino saudável. Esta prática regular de atividade física é fundamental, pois ajuda a manter o peso adequado e contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo.
Como é o diagnóstico?
O diagnóstico precoce é outro fator crucial para o sucesso do tratamento. O exame de colonoscopia é a principal forma de detecção do câncer colorretal. Esse procedimento permite a visualização do interior do cólon e do reto, facilitando a identificação de possíveis lesões e a realização de biópsias.
Recomenda-se que as mulheres realizem o exame a partir dos 50 anos. Nos casos em que existe um histórico familiar ou após o surgimento dos primeiros sintomas, o procedimento também pode ser indicado pelo médico.
E o tratamento?
O tratamento do câncer colorretal varia conforme o estágio da doença. No início, quando a lesão é pequena e localizada, a cirurgia é a principal saída. Em casos mais avançados, pode ser necessário realizar quimioterapia ou radioterapia.
O acompanhamento médico é fundamental durante todo o processo, seja para avaliar a evolução da doença ou realizar ajustes necessários.
O aumento dos casos de câncer colorretal é um alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. As mulheres devem adotar um estilo de vida saudável, além de realizar exames preventivos conforme orientação médica.
É importante lembrar que a patologia pode ser prevenida e tratada. Por isso, é fundamental que as mulheres estejam atentas aos sintomas. O INCA disponibiliza informações e orientações, além de contar com projetos em todo o país. Com ações de prevenção e conscientização, é possível reduzir a incidência e garantir uma vida longa para as mulheres.
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