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Como a descoberta da insulina nos diz muito sobre a importância da pesquisa clínica?

Hoje em dia, a insulina pode ser considerada uma ferramenta presente na vida de milhares de pessoas impactadas diariamente pelo Diabetes, uma das doenças crônicas mais comuns do mundo. Basicamente, ela é um hormônio produzido no pâncreas com o objetivo de metabolizar o açúcar no sangue para gerar energia.

Porém, quando a produção da insulina enfrenta problemas no organismo, a pessoa é diagnosticada com o Diabetes Mellitus. Essas pessoas hoje em dia recebem aplicações diárias da insulina de maneira manual para manter o fluxo normal.

Mas, afinal, você sabe como a insulina foi descoberta?

Por décadas, uma história que se mostrou falsa circulou na internet falando sobre o “milagre da insulina”. A história consistia em um conto sobre cientistas da Universidade de Toronto foram para uma enfermaria de um hospital com crianças diabéticas que estavam à beira da morte pelos altos índices de açúcar no sangue. Ela se passa em 1922 e fala que os pais destas crianças agoniavam pela situação, até que os cientistas passaram de leito em leito aplicando insulina nas crianças.

Em pouco tempo, criança por criança começou a levantar do seu leito, curadas pelo efeito da insulina em seu sangue. E o episódio ficou conhecido como um dos milagres da medicina moderna.

Apesar de uma bela história, ela não passa de uma fake news. Considerando diversos fatos e aspectos da época, além do tempo de ação da insulina, a história caiu por terra comprovadamente por falta de provas científicas que a sustentam.

E o que a pesquisa clínica tem a ver com isso?

Embora a insulina tenha sido sim um milagre da ciência e da medicina e, historicamente, tenha ajudado milhares de pacientes a se recuperarem do diabetes, a sua história tem muito mais relação com a pesquisa clínica do que propriamente com um milagre por assim dizer.

A insulina na verdade foi descoberta um ano antes da história, em 1921, por Frederick Banting e Charles Best durante experimentos que visavam o isolamento da secreção interna pancreática. Os dois fizeram testes com animais e em seguida começaram uma pesquisa em humanos. Depois de testes e melhorias implementadas ao medicamento, o primeiro paciente passou a ter respostas positivas no tratamento.

Isso rendeu aos dois o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia. Isso era um dos primeiros passos do avanço do estudo clínico na busca por soluções para doenças que na época eram consideradas impossíveis de serem tratadas pela medicina.

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